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Curso de DVD básico
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Ultima atualização dessa página em 07-Mar-2013 16:56

 

 

 

 

 

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Curso Básico de DVD

Curso de DVD básico

Ultimamente, muitos tipos de mídias digitais têm surgido no mercado, o que causa muita confusão
para quem pretende utilizar, sem dor de cabeça, os aparelhos destinados a reprodução desses
discos.
O motivo principal é a grande semelhança física entre os discos, e a diferença radical entre eles no
que diz respeito à arquitetura técnica dos diretórios gravados nos mesmos. O que significa dizer que,
embora sejam fisicamente muito parecidos um aparelho não reproduz um disco preparado para ser
reproduzido por outro. Por exemplo, contrário do que muitos possam pensar, um aparelho de DVD
não reproduziria um disco de áudio CD (Compact Disc), assim como um aparelho de videogame não
iria funcionar com um disco de DVD, ou de karaokê.
O aparelho de DVD pode reproduzir um disco de áudio CD porque em seu interior foram instalados
circuitos destinados à reprodução de CD. Um microcomputador só reproduz discos de DVD, VCD,
CD, etc..., porque existem circuitos e programas instalados no microcomputador destinados à
reprodução desses discos.
É como dizer que, os aparelhos de DVD mais simples, aqueles que só reproduzem DVD e CD são, na
verdade, um “2 em 1” . Para que o aparelho de DVD reproduza discos de DVD, CD, VCD e Videokê,
ele precisa ser um “4 em 1”.
Apresentarei, agora, os tipos das mídias mais populares encontradas no mercado atual, com diâmetro
de 4,7” (12 cm) e 3,2” (8 cm).

CD (COMPACT DISC) CONTEÚDO
Músicas ou outras informações de áudio.

CAPACIDADE /TEMPO DE REPRODUÇÃO
650 MB/74 minutos, com 12cm de diâmetro; 20 minutos, com 8 cm de diâmetro.

REPRODUTORES
Todos os aparelhos que contenham circuitos destinados à reprodução de CD.
Obs: Geralmente utilizam-se apenas de uma face.

CD-ROM CONTEÚDO
Dados.

CAPACIDADE
650 MB

REPRODUTORES
Drive de CD ROM, aparelhos de DVD e videogames que possuam circuitos destinados à reprodução desses discos. São utilizados, geralmente,em microcomputadores, como discos de armazenamento de média densidade.

MP3 (MPEG AUDIO LAYER 3) CONTEÚDO
Músicas ou outras informações de áudio compridas em um CD.

CAPACIDADE
650 MB.

TEMPO DE REPRODUÇÃO
10 Horas, devido à compressão utilizada (MPEG Áudio Layer 3).

VDC (VÍDEO COMPACT DISC) CONTEÚDO
Sinais de Vídeo e Som Gravados em um CD. Imagem e som

CAPACIDADE
650 à 700 MB

TEMPO DE REPRODUÇÃO
75 Minutos.
Em caso de filmes com durações maiores utiliza-se mais de um disco.
São utilizados filmadoras e reproduzidos pela maioria dos aparelhos de DVD atuais.

DVD (DIGITAL VERSATIL DISC) CONTEÚDO
Antes denominado “Digital Video Disc”. Imagem e Som

CAPACIDADE / TEMPO DE REPRODUÇÃO

Prata: 1 lado de simples camada –4,7 GB – cerca de 7 horas de reprodução.
Prata: 2 lados de simples camada – 9,4 GB – cerca de 16 horas de reprodução.
Dourado: 1 lado de dupla camada – 8,5 GB – cerca de 15 horas de reprodução.
Dourado: 2 lados de dupla camada – 17 GB – cerca de 30 horas de reprodução.
Discos de 8 cm: 1 lado de simples camada – cerca de 80 minutos de reprodução.

DVD –ROM CONTEÚDO

Dados

CAPACIDADE

4,7 GB

REPRODUTORE

Driver de DVD ROM e aparelhos que possuam circuitos destinados à reprodução desses discos.
São utilizados, geralmente, em microcomputadores como discos de armazenamento de alta densidade.

DVD – A (DVD DE ÁUDIO) CONTEÚDO

Som

CAPACIDADE/TEMPO DE REPRODUÇÃO

Prata: 1 lado de simples camada: 4,7 GB – cerca de 7 horas de reprodução.
Obs: Discos de DVD utilizados para armazenamento somente de áudio, com o objetivo de se conseguir maior tempo de reprodução em relação ao do CD, além dos atraentes recursos de 6 ou 7 canais.


CD –R (CD GRAVÁVEL)

Discos de CD podem ser gravados apenas uma vez por aparelhos gravadores de CD e por
microcomputadores que possuam drives gravadores de CD.
A capacidade para dados varia de 650 MB a 700 MB, e o tempo de reprodução para músicas
pode chegar à 1 hora e 20 minutos.
Obs. 1: Existem discos CD-R apropriados para dados e outros destinados a áudio.
Obs. 2: Os aparelhos gravadores de CD de áudio, geralmente, não aceitam discos CD-R
destinados a gravação de dados .
Entretanto, os drives utilizados em microcomputadores podem aceitar gravar áudio nesse tipo
de disco, dependendo do programa utilizado.
Obs. 3: Os aparelhos gravadores de CD, geralmente, só permitem a cópia digital de um CD
original. Ou seja, não permitem a cópia digital de um outro CD que seja cópia. Neste caso,
a cópia analógica pode ser praticada.

CD-RW (CD REGRAVÁVEL)

Discos de CD que podem ser gravados e regravados milhares de vezes por aparelhos gravadores
de CD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de CD.
A capacidade para dados varia de 650 MB a 700 MB, e o tempo de reprodução para músicas pode
chegar a 1 hora e 20 minutos.
Obs. 1: Existem discos CD-RW apropriados para dados e outros destinados a áudio.
Obs. 2: Os aparelhos gravadores de CD de áudio, geralmente, não aceitam CD-RW destinados à
gravação de dados. Entretanto, os drives utilizados em microcomputadores podem aceitar,
dependendo do programa utilizado.

DVD-R (DVD GRAVÁVEL)

Discos DVD que podem ser gravados apenas uma vez por aparelhos gravadores de DVD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de DVD.
A capacidade para dados é de 4,7 GB, e o tempo de reprodução em áudio pode ser maior que 7 horas.

DVD- RW (DVD REGRAVÁVEL)

Discos DVD que podem ser gravados e regravados milhares de vezes por aparelhos gravadores
de DVD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de DVD.
A capacidade para dados é de 4,7 GB e o tempo de reprodução em áudio pode ser maior que 7 horas.
Muitos outos tipos de discos digitais menos populares estão também disponíveis no mercado.
Veja o significado de alguns deles:

CD – PHOTO

CD para armazenamento de fotografias.

HD- CD

High Density Compact Disc. CD de dados de alta densidade.

CD- DA

CD Data Áudio.

MIXER MODE CD

Mistura de CD com CD-DA.

CD-I

CD Interativo.Utilizados geralmente em videogames.

CD-I READY

CD-DA Interativo.

MO-DISC

Magneto Optical Disc. Disco Óptico e Magnético Regravável.


PROCESSO BÁSICO PARA A REPRODUÇÃO DOS DISCOS DIGITAIS


Para efetuar a leitura dos discos digitais, foram desenvolvidas unidades ópticas com tecnologias e
construções que diferem ligeiramente entre si.
A unidade óptica é formada , basicamente, por um diodo emissor de luz “LD” (Laser Diode),
um prisma, uma lente de foco e um conjunto de diodos fotelétricos “detetores”(Fig.1).
Os bits estão representados por covas e relevos impressos na superfície do disco, e são recobertos
com uma película de alumínio reflexiva. As covas representam os bits “1” (nível alto) e os relevos
representam os bits “0” (nível baixo).

Fig. 1














Durante a reprodução, a luz emitida pelo diodo laser é refletida pelo prisma, sendo direcionada à lente
de foco. Essa lente faz o feixe de luz convergir, reduzindo sua espessura, até que apenas uma ponta de luz muito fina
atinge a superfície do disco.
A luz é refletida na superfície da película de alumínio, voltando pelo mesmo caminho até o prisma.
O prisma funciona como um vidro transparente para a luz refletida pelo disco. Assim, o raio laser chega
até o detector, que transforma a informação de luz em informação elétrica.
O sinal elétrico segue, então, para a placa eletrônica onde será tratado e reproduzido.
Como somente a luz que incide nas covas retornam ao detector, o sinal elétrico será variado, com níveis

altos e baixos.
Devido à alta velocidade com que os bits são reproduzidos, o sinal digital se apresenta com freqüências
muito altas, na faixa dos megahertz, sendo, portanto, chamado de “sinal de R.F.”, ou “sinal de HF”.
Esse sinal é também conhecido por “”eye pattern”
Veja, na Fig.2, que o feixe toca na cova enfocado, permitindo assim a sua reflexão. Quando o feixe
encontra um relevo, a incidência fica ligeiramente fora de foco, impossibilitando o retorno da luz aos
detectores.


GRAVAÇÃO DE DISCOS DIGITAIS


GRAVAÇÃO DOS DISCOS DVD ORIGINAIS (PROCESSO DE FÁBRICA)

Nas gravadoras, os bits são dispostos nas superfícies dos discos pelo processo de prensagem
Mecânica ou injeção de plástico, produzindo um feito onde bits são representados por relevos (pits)e
buracos (lands).

Fig.2

Fig.3

Antes, as informações de áudio e vídeo são convertidas de analógicas para digitais, processadas e enviadas à unidade à unidade óptica (Fig.3). O sinal de sincronismo serve para definir a velocidade de rotação do disco; o sinal de controle possui o programa (diretório dos índices gravados no disco); os códigos CIRC fazem par com as outras informações gravadas no disco, para que os erros de leitura possam ser detectados pelo processador CIRC.
Após o processador de sinais arrumar, codificar, misturar e serializar todas as informações, a unidade óptica transforma essas informações em luz laser modulada, a qual irá sensibilizar um disco mestre,que é revestido de material fotoelétrico.
O disco é banhado, em seguida, com um material ácido, que corrói as partes que serão os buracos (“lands”).Esse primeiro disco mestre pode ser reproduzido (testado) para fins de controle de qualidade. Em seguida, a superfície desse disco é submetida a um processo que o faz receber um preenchimento com níquel, nascendo assim o molde que será injetado ou prensado com plástico.
Nas fábricas, muitos moldes podem ser produzidos. Veja a Fig.4

PROCESSO DE INJEÇÃO

Após a injeção, o plástico, já com as informações digitais impressas, é vaporizado com uma camada de alumínio, a qual se acomodará nos relevos da superfície do plástico se transformando numa película de alumínio reflexiva.Observe na Fig. 5.
Por último, a película de alumínio é recoberta pela tinta do selo, o que finaliza o processo de fabricação do disco digital.
Após a montagem, o papel de alumínio fica protegido pela camada de plástico.
Podemos perceber por esse processo que, uma vez gravados, os discos originais não poderão ser regravados ou modificados.
Veja, também, que o filme de alumínio onde ficam registradas as informações digitais é muito delicado, e fica próximo ao selo, que é uma película de tinta onde, acontecendo um arranhão, parte da gravação seria danificada. Por isso, ao colocar um disco digital sobre uma mesa, por exemplo, não o deixe com o selo virado para baixo. Mantenha sempre o disco na sua embalagem original e, caso seja colocado sobre qualquer superfície esta deve ficar em contato com o lado do plástico protetor.

CORRIGINDO ERROS DE LEITURA

Todo aparelho reprodutor de discos digitais possui no seu interior um circuito destinado à correção de erros de leitura (CIRC), o que significa que, arranhões e poeiras no disco são permitidos, até o limite em que o processador CIRC consiga corrigir os erros gerados por eles.
Entretanto, pelo lado do plástico protetor, a tolerância é ainda maior, devido a maior espessura do raio laser na superfície do disco.
Veja, na Fig.6 que, apesar do grão de poeira ou arranhão, a luz passa com facilidade pela superfície do plástico, devido ao diâmetro avantajado do feixe nessa área, com relação ao diâmetro do arranhão.

GRAVAÇÃO DE DVD-R (PROCESSO DOMÉSTICO)

Os aparelhos de DVD-REC (aparelhos gravadores de discos de DVD) já estão disponíveis no mercado, embora ainda muito caros.No futuro estarão presentes na maioria dos lares e também nas bancadas das nossas oficinas.
Já há muito tempo as pessoas vêm gravando discos VCD em filmadoras e em microcomputadores. Se o seu aparelho de DVD estiver preparado para os discos VCD, esses poderão ser reproduzidos normalmente.
Recentemente, porém, chegaram os drives e programas apropriados para gravação de discos DVD em microcomputadores, e os esperados aparelhos de DVD que gravam.
Portanto, é bom que o técnico já tenha alguma noção sobre o que acontece na gravação doméstica dos discos digitais.
Os DVD-R são discos virgens graváveis domesticamente por meio de aparelhos gravadores de DVD, ou por meio de drives de DVD-ROM para microcomputadores.Esses discos possuem uma película sensível ao calor, de forma que, quando o raio laser incide sobre ela numa temperatura de, aproximadamente, 250 graus Celsius, a superfície é derretida, formando-se as covas, muito parecidas com aquelas formadas no DVD original.
A principal diferença é que essas covas são mais rasas no DVD-R, oferecendo pouco contraste e uma reflexão muito inferior à do DVD original, (aproximadamente 50%).Por esse motivo, um aparelho de DVD que esteja com a unidade óptica muito usada, já com pouca potência, apresentará falha na reprodução do DVD-R mas ainda poderá reproduzir bem um DVD original.
Os DVD-R não podem ser regravados ou corrigidos, pois , uma vez que as covas já foram formadas, não há como desfaze-las.
As unidades ópticas dos aparelhos que são semelhantes às utilizadas em aparelhos de reprodução com a diferença que, as primeiras produzem luz laser de maior potência.

GRAVAÇÃO DE DVD-RW (PROCESSO DOMÉSTICO)

Os DVD-RW são discos virgens graváveis e regraváveis domesticamente por meio de aparelhos gravadores de DVD, ou por meio de drives de DVD-Rom para microcomputadores.
A única vantagem desses discos, com relação aos anteriores, é que o usuário pode reutiliza-los milhares de vezes para novas gravações.
A superfície dos DVD-RW é recoberta por uma tinta reflexiva em estado policristalino.Durante o processo de gravação o raio laser é aplicado com temperatura acima do ponto de fusão da tinta e, em pontos específicos, produz, após o resfriamento, áreas não reflexivas denominadas “amorfas”. Durante a leitura, as diferenças entre as áreas reflexivas e as áreas amorfas, garantem o retorno, ou não, da luz, definido, assim , os bits altos e baixos.
Durante o processo de apagamento, com aplicação de um raio laser de temperatura menor que a do ponto de fusão do material, as áreas amorfas voltam ao estado cristalino, permitindo a regravação.
No DVD-RW, as covas são substituídas pelas aéreas não reflexivas (amorfas). Assim, o poder de reflexão desses discos é bem menor, podendo chegar a 30% de um DVD original.
Esse é um motivo pelo qual nem todos os aparelhos de DVD conseguem reproduzir os DVD-RW.
No interesse de vender mais aparelhos, ultimamente os fabricantes estão lançando aparelhos de DVD desbloqueados para discos “piratas”, e com maior potência no laser, para possibilitar a reprodução de DVD-R e DVD-RW.


ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES SOBRE OS APARELHOS DE DVD

Há muita falta de esclarecimentos a respeito dos aparelhos de DVD por parte dos fabricantes e dos revendedores.
É interessante, comercialmente, divulgar o lado bom do DVD, ocultando-se os inúmeros lados ruins. Talvez, para que os consumidores se deixem levar pela imaginação, assimilando assim uma idéia muito boa sobre esses aparelhos. Mas, infelizmente, enganosa.
Como os aparelhos de videocassete foram muito bem projetados e muito bem pela população do mundo inteiro, a primeira idéia implantada foi a de que o DVD teria evoluído do videocassete, e que o superaria em todos os aspectos, o que não é bem verdade.
O DVD, assim como todos os aparelhos reprodutores de discos digitais, evoluiu do CD. Como o DVD reproduz imagem e som, muitos acham que, possuindo-se um DVD não haverá mais necessidade de se manter em casa o velho videocassete.
Há, entretanto, uma grande diferença entre os dois aparelhos em matéria de tecnologia e praticidade.Em outras palavras, a tecnologia mais avançada do DV, que permite maior definição de imagem (talvez a única grande vantagem do DVD em relação ao VCR) e a grande praticidade do VCR que, além de fácil utilização, principalmente por parte dos idosos, se encaixa direitinho com qualquer aparelho de TV e, qualquer outra situação.
O VCR é fita, e o DVD é disco. Isso faz muita diferença.O interessante é ter em casa os dois aparelhos.
Embora estejamos no Brasil, onde o sistema de cor adotado é o PAL-M, a maioria dos DVD é projetada para o sistema NTSC. Como grande parte das pessoas no Brasil possui aparelhos de TV populares, aqueles que só têm o sistema nacional, a primeira decepção da maioria que adquire um DVD é se deparar com uma imagem em preto-e-branco.
A solução seria comprar um transcoder (transcodificador) NTSC/PALM-M, que custa mais da metade do preço do aparelho de DVD, ou então trocar seu aparelho de TV por outro que possua o sistema NTSC.
Os aparelhos de DVD não mostram a hora, não sintonizam canais e não possuem saída de R.F.Esse problema é muito sério, pois o aparelho de TV terá, obrigatoriamente, que possuir entradas A/V, o que não acontece com maioria dos aparelhos comprados aqui no Brasil pela população de baixa renda. A única solução para esse caso será, também, comprar outro aparelho de TV.
Ligar o DVD através das entradas A/V do videocassete, nem pensar! Isto porque os discos são protegidos contra cópias pelo sistema “Macrovision” e, ligando-o através do VCR a imagem dos filmes ficaria distorcida.
Bem... mas vender um novo aparelho de TV para cada cliente que compra um DVD é muito bom para os fabricantes e para os revendedores!
O DVD é sempre estéreo, e com opções para sistemas de 6 ou 7 canais de áudio.
Bem... para desfrutar do som estéreo o usuário poderá liga-lo ao aparelho de som. Mas, para o sistema AC-3, ou DTS de 6 canais, o usuário, o usuário terá que comprar um outro equipamento; que não é nada barato!
O DVD permite a escolha do idioma do áudio, entre 8 idiomas, que o usuário prefere ouvir. Que maravilha!
Entretanto, como na maioria dos recursos oferecidos pelo DVD, esse também depende de estar disponível no disco. Na maioria das vezes só há dois ou três idiomas disponíveis, sem contar que, se você escolher “Português”, na quase totalidade dos discos não será possível desfrutar do sistema de 6 ou 7 canais de áudio. Isso acontece porque o disco é produzido, geralmente, no seu país de origem com o sistema AC-3 ou DTS.Mas a dublagem aqui no Brasil é feita, na maioria dos casos, simplesmente em estéreo (dois canais).
A confiabilidade e a durabilidade do DVD é inferior à de qualquer outro aparelho doméstico e o material para conserto do DVD ainda é muito caro e difícil de se conseguir.
È comum nos depararmos com anúncios que informam sobre os fantásticos recursos do aparelho de DVD: formatos de tela, número de idiomas disponíveis, ângulos de cena, multi história, interatividade, etc. Entretanto, esses recursos são também dependentes de terem sido colocados no disco e, na grande maioria dos discos comerciai, eles não estão disponíveis , ou apenas alguns mais evidentes são previstos. Isso significa ter um aparelho com grande potencial, mas não poder desfrutar totalmente desse potencial.
A exemplo disso temos a capacidade de informações dos discos digitais, o que os apontam como grande vantagem em relação às mídias anteriores. Os produtos de CD insistem em gravar apenas 12 músicas em um CD que comportaria algo em torno de 22 músicas (1 h e 15 minutos de reprodução); e apenas um filme em um DVD de um lado simples camada, que comportaria, no mínimo, dois ou três filmes.
O aparelho de DVD é considerado de difícil operação para crianças com até 6 anos de idade, e também para pessoas idosas.
Isto é fato, principalmente, em alguns discos que trazem menus confusos e cansativos.

CONCLUINDO

Qualquer pessoa que pretenda comprar um aparelho de DVD deverá, antes, consultar seu técnico
Além disso, antes de usa-lo , ler com atenção seu manual de instruções e se informar bem sobre a instalação, e também qual o tipo de disco que vai comprar ou alugar.
Por isso, é bom que o técnico esteja preparado para prestar cuidadosas e precisas informações sobre os aparelhos de DVD, para não perder o seu valioso cliente.

INSTALAÇÃO DOS APARELHOS DE DVD

Mesmo nas configurações de instalação mais simples, muitas pessoas cometem erros, ou ficam equivocadas na hora de instalar um aparelho de DVD, sendo induzidas a acionar o seu técnico.
O DVD possui vários conectores no seu painel traseiro, o que acaba gerando confusão. Veja na figura.7, os tipos de conexos que poderemos encontrar.

SAÍDA DE VÍDEO
Essa saída é correspondente à conhecida saída de vídeo analógico V-OUT utilizada nos videocassete.Ela deve ser ligada à entrada auxiliar de vídeo do televisor.

SAÍDAS DE ÁUDIO ANALÓGICAS
São as saídas de áudio dos canais esquerdo ( L ) e direito ( R ), que podem ser ligadas às entradas auxiliares de áudio de uma TV estéreo, ou às entradas de um aparelho de som.

ATENÇÃO!

Caso o a TV seja mono, não ligue de modo definitivo apenas uma das vias; L ou R, na entrada de áudio. Fazendo isso, você deixará de ouvir as informações que foram gravadas no outro canal, que pode ser um determinado instrumento musical, ou até a voz de algum personagem.Nesses casos, deve-se instalar um adaptador estéreo/mono; como ilustrado na Fig.8.

SAÍDA S-VÍDEO

A saída “Super Vídeo”, deve ser ligada a um televisor que possua esse tipo de entrada.Nessa saída, o vídeo sinal de crominância (“croma”) , e a definição da imagem é superior à da saída de vídeo convencional.

SAÍDA VÍDEO COMPONENTE
Essa saída possui três conectores, sendo um para a matriz R (Pr), outra para matriz B (Pb)e outra para a luminância (Pv).
Essas saídas são matrizadas como o R-Y e o B-Y, e já estão separadas; não envolvendo demodulações nem separações; produzindo, portanto uma qualidade de imagem superior à da saída S-Vídeo.Entretanto, é necessário utilizar-se um televisor que possua esse tipo de entrada.

SAÍDA AUDIO DIGITAL OUT

Também conhecida como “saída coaxial”, é destinada à circulação dos dados digitais codificados entre o DVD e o equipamentos decodificadores DTS, Pro Logic ou AC-3.
Com o sistema Pro-Logic o usuário poderá montar uma sala de cinema com 5 canais. Com oDTS ou o AC-3, consegue-se mais uma saída, o sub woofer, ou super graves, totalizando 6 canais, o que se costuma chamar de “5.1”(“cinco ponto um canais”, correspondendo o “ponto um” ao sub woofer).

DISPOSIÇÃO DAS CAIXA ACÚSTICAS
As caixas acústicas nos cinemas de “5.1 canais Dolby Pro Logic Surround e AC-3/DTS devem ser dispostas da forma mostrada nas Fig.9 e Fig.1, respectivamente.

FORMAÇÃO BÁSICA DOS APARELHOS DE DVD
Antes de avançarmos nos estudos de aparelhos de DVD apresentaremos as partes que formam
Esses aparelhos,e como as mesmas estão dispostas, para que o leitor tenha uma visão mais geral da sua arquitetura física interna.

UNIDADE ÓPTICA
É o elemento destinado a efetuar a leitura dos discos a partir da emissão, reflexão e detecção da luz laser produzida por um diodo fotemissor especial.
A unidade óptica fica instalada em bandeja mecânica que incorpora motores, chaves sensoras , engrenagens, correia e gaveta.

PLACA DA UNIDADE OPTICA
É a placa eletrônica que reúne os circuitos necessários ao comando dos elementos da bandeja da unidade óptica e ao processamento dos sinais enviados pela mesma.
Essa placa contém um processador de R.F., servomecanismos(“servos”),drives (acionadores de discos)e microprocessador da unidade.É muito comum ela se encontrar instalada ligeiramente abaixo da bandeja da unidade óptica. Mas, em alguns aparelhos, ela pode não existir. Nestes casos, os seus circuitos estarão incorporados à placa do MPEG.

PLACA DO MPEG
Essa placa é a mais complexa, e possui circuitos DSP(processadores de sinais digitais)), um para cada tipo de mídia, ou seja, se o aparelho se destinar a reproduzir DVD E CD, deve haver dois circuitos DSP, um para o DVD e outro para o CD.
Além disso, a placa do MPEG também conta com processadores de vídeo, processadores de áudio, decodificadores, descompressor MPEG-2, microprocessador principal, memória e reguladores.

PLACA FRONTAL
É a placa de operação do aparelho.Fica na frente do mesmo, por trás do painel frontal e possui chaves , LED, display e microprocessador do display.

PLACA DE DISTRIBUIÇÃO
Essa placa fica próxima à parte traseira do gabinete, e possui circuitos destinados a preparar e distribuir os diversos tipos de sinais aos conectores de saída.

PLACA DA FONTE
É a placa onde ficam instalados os elementos da fonte de alimentação do aparelho.Geralmente, é uma fonte chaveada muito semelhante às fontes utilizadas hoje em dia em televisores e videocassetes.
Todos os aparelhos de DVD possuem esses setores.Entretanto, nem sempre eles estarão dispostos da mesma maneira nos diversos modelos existentes.
Veja, na Figs.11, 12 e 13 algumas diferentes disposições para esses setores.
1º)Disposição “A”(uma placa para cada setor – Fig.11).
2º)Disposição “B” (circuitos de comando da unidade, embutidos na placa do M-PEG-Fig.12).
3º)Disposição “C” (utilização de placa principal única – Fig.13).

OPERAÇÃO DO DVD PLAYER

O técnico que recebe a visita de um cliente em sua oficina ou é chamado a residência do cliente para verificar um aparelho de DVD, seja para instalar, orientar, dar orçamento ou reparar defeitos, deve estar bem familiarizado com as funções e comandos operacionais básicos do aparelho.Se o técnico se apresentar com um comportamento que o faça parecer confuso, ou até assustado com o aparelho, o cliente perderá a confiança nele.
Em muitos desses casos, no dia seguinte o cliente acaba procurando um outro técnico.
Descreverei a seguir as funções mais básicas e comuns aos diversos modelos de reprodutores de DVD encontrados no mercado atual.

TERMOS RELACIONADOS COM A OPERAÇÃO DO APARELHO

TÍTULO (“TITLE”)
Evento contido no disco
Esse termo se refere aos filmes ou aos clipes gravado no disco.O disco DVD pode conter apenas um filme (um título) ou vários filmes (vários títulos) .

CAPÍTULO (“CHAPTER”)
Capítulos ou partes do filme.
Cada título é divido em vários capítulos ou faixas, que facilitam, através do menu, a localização de determinadas partes do filme que se deseja acessar.

EXTRAS OU BÔNUS
São informações extras que podem vir num disco. Essas informações referem-se à detalhes sobre a produção dos eventos.

A operação do DVD Player
O técnico que a visita de um cliente em sua oficina, ou é chamado à residência do cliente para verificar um aparelho de DVD, seja para instalar, orientar, dar orçamento ou reparar defeitos, deve estar bem familiarizado com as funções e comandos operacionais básicos do aparelho. Se o técnico se apresentar com um comportamento que o faça parecer confuso, ou até assustado com o aparelho, o cliente perderá a confiança nele.
Em muitos desses casos, no dia seguinte o cliente acaba procurando um outro técnico.
Descreverei a seguir as funções mais básicas e comuns aos diversos modelos de reprodutores de DVD encontrados no mercado atual.
Nomes e Termos Relacionados com a Operação do DVD
Titulo (“Title”)
Evento contido no disco.Esse termo se refere aos filmes ou aos clipes gravado no disco.O disco de DVD pode conter apenas um filme (um titulo) ou vários filmes (vários títulos).

Capitulo (“Chapter”)
Capítulos ou parte do filme.
Cada titulo é dividido em vários capítulos ou faixas, que facilitam, através do menu, a localização de determinadas partes do filme que se deseja acessar.
Extras ou Bônus
São informações extras que podem vir num disco. Essas informações referem-se a detalhes sobre a produção dos eventos, construção de cenas e cenários do filme e outros acontecimentos que ocorrem por trás dos bastidores.

Ficha Técnica
São informações sobre os artistas e direitos que participaram do evento

Idioma de Áudio
Diz respeitos ao idioma de voz (diálogos) do filme que se deseja escolher, original ou dublado. A maioria dos filmes é dublada em, pelo menos, dois idiomas, os quais podem ser escolhidos através do menu do disco.

Idioma do Menu
Refere-se ao idioma que desejamos nas telas de menu. Poucos discos possuem mais de idioma ao menu.

Sub-Titulo (“Legenda”)
É o idioma que se deseja nas legendas do filme, apresentada no rodapé da tela. A maioria dos discos traz, pelo menos, três idiomas para as legendas. O usuário pode escolher um dos idiomas previstos ou optar por assistir o filme sem legenda.


Utilização dos Menus

Set-UP
É o menu do aparelho.
Nesse menu, o usuário coloca as suas preferências pessoais como: idioma, legenda, formato de tela, nível de censura, etc. Caso o disco contenha as opções “setapeadas” (pré-definida), estas prevalecerão ao se introduzir o disco. O menu de Set-Up é acessado somente pelo controle remoto, através de uma tecla denominada Set-Up. Após o aparecimento do menu Set-Up o usuário poderá navegar por ele através das teclas “Up” (para cima), “Down” (para baixo), “Left” (para a esquerda) e “Right” (para a direita), e selecionar opções através da tecla “OK”, “Select” ou “Enter”. Para sair do menu pressiona-se a tecla “Play” ou a tecla “Sair”.

Menu
É o menu do disco.Esse menu e destinando à escolha das opções contidas no disco: Idioma, legenda, escolha de títulos e capítulos, formato de tela, ficha técnica, etc. Ao se escolher um determinado titulo,abre-se um “Sub-menu”, ou seja, o menu do titulo escolhido. Isso quer dizer temos um menu principal e um para cada filme previsto no disco. Esses menus podem ser simples ou animados é aquele em que personagens e as cenas se movimentam durante a exibição do menu. Os menus são organizados no próprio disco pela produtora. Assim, os menus serão diferentes para discos diferentes. O menu principal é acessado, geralmente, pelo controle remoto através de uma tecla denominada “Menu”, e os menus dos filmes são acessados, escolhendo-se a opção Titulo 1, Titulo 2, etc., na tela do menu principal . Após o aparecimento do menu, o usuário poderá navegar através das teclas “Up/Down” e “Left/Right”, e selecionar opções através da tecla “OK” ou “Enter”. Para sair do menu pode-se pressionar a tecla “Play” ou a tecla “Sair”, ou as opções de menu denominadas “Iniciar Filme”, ou “Voltar ao menu principal”.

Teclas Básicas

Tecla “Power”, “Stand-by” ou “Liga”.
Essa tecla serve para retirar o aparelho do modo Stand By (“em espera”). Alimentando-se o DVD Player, o display permanecera apagado. Um Led piloto acende indicar que o aparelho está alimentado e no modo STBY. Geralmente, pode-se pressionar a tecla Open/Close para inserir ou retirar discos, com aparelho em STBY. Ao se pressionar a tecla STBY, o display acenderá, indicando que o aparelho saiu do modo STBY (geralmente vermelho) e outro para indicar “Ligado” (geralmente verde), ou então um único LED bicolor.

Tecla Eject ou Open/Close
Essa tecla serve para abrir ou fechar a gaveta do aparelho. Ao ser pressionada, se a gaveta estiver fechada, se abrirá; se estiver aberta, se fechará. Em alguns aparelhos esta tecla será disponível apenas no painel frontal. Em outros, contamos com a função também através do controle remoto.

Tecla Play
Essa tecla deve ser acionada quando o usuário deseja reproduzir o disco. Introduzindo-se um disco com o aparelho em “Power On” o filme é iniciado caso o disco contenha apenas um título. Paro o disco que contenham mais de um titulo, o aparelho exibirá a tela do menu principal, e ficará aguardando que o usuário escolha o título que deseja assistir.

Tecla Stop
Serve para interromper a reprodução do filme. Durante a reprodução, se tecla “Stop” for pressionada uma vez, o filme será interrompido, mas voltara exatamente naquela parte do filme quando se pressionar a tecla “Play”. É como se fosse uma pausa sem imagem. Ao se pressionar a tecla “Stop” duas vezes, o filme retornará do inicio, quando o “Play for solicitado”.

Tecla Pause ou Still
Serve para congelar a imagem. Durante a reprodução, ao se pressionar a tecla “pause” uma vez, a imagem será congelada.Ao se pressionar a tecla “Pause” várias vezes, a imagem será exibida “quadro-a-quadro”. Para voltar à reprodução normal deve-se pressionar a tecla “Play”. Em muitos aparelhos esta tecla será disponível apenas no controle remoto.

Teclas Skip+ e Skip-
Serve para acessa capítulos posteriores e anteriores ao que estiver sendo reproduzido. Cada vez que a tecla “Skip+” é pressionada, durante a reprodução, um capitulo é pulado para frente; cada vez que a tecla “Skip-“ è pressionada, durante a reprodução, um capitulo é pulado para trás.

Teclas Scan+ e Scan-
Serve para acelerar a reprodução das imagens, para frente e para trás, respectivamente.Através dessas teclas você pode selecionar a exibição das cenas em várias velocidades diferentes: x2; x4; x8, a cada vez que forem pressionadas. Entretanto, vale ressaltar que o avanço não é linear, como nos videocassetes. O DVD avança saltando de quadro em quadro. Assim, o resultado é bem confuso, já que não dá para se entender uma seqüência, principalmente nas velocidades mais rápidas. Para voltar à reprodução em velocidades normal, pressione a tecla Play.

Teclas Slow+ e Slow –
Servem para se exibir a imagem em velocidade reduzida (“câmera lenta”). A imagem pode ser exibida lentamente, para frente e para trás, e em varias velocidades, como é o caso da tecla “Scan”.Para voltar à reprodução em velocidade normal, pressione a tecla Play.

Tecla Zoom
Serve para expandir a imagem. Conforme o modelo e o fabricante, essa tecla pode funcionar de maneira diferente. Nos aparelhos mais populares (maioria), ao se pressionar a tecla Zoom em um detalhe que se encontra muito afastada do centro da tela, isso não será possível. Entretanto, existem aparelhos que permitem aplicar o Zoom e, em seguida, mover a tela, utilizando as teclas “Up”; “Down”, “Left” e “Right”, possibilitando visualizar qualquer parte da mesma. Existe, ainda um tipo de aparelho no qual, pressionando-se a tecla Zoom uma moldura quadrada aparece no centro da tela.Cada vez que pressionada a tecla Zoom, o tamanho da moldura se modifica para 2x; 4x; 8x , etc. Utilizando-se, agora, as teclas “Up”; “Down”; “Left” e “Right”, pode-se mudar a posição da moldura na tela, para se selecionar a parte da imagem que se deseja ampliar.Pressionando-se “Enter”, “OK” ou “Sect”, a moldura toma toda a tela, produzindo o efeito Zoom naquela área da imagem selecionada anteriormente.

Recursos Gerais
Os aparelhos de DVD oferecem vários recursos úteis e interessantes, que podem estar disponíveis em alguns discos.

Censura
Selecionando-se “Censura” no menu Set-Up, podemos escolher entre oito níveis de censura, e evitar que uma criança, por exemplo, possa assistir a filmes classificados acima daquele nível selecionado. Para mudar o nível de censura é necessário digitar uma “senha”(um código de acesso). Essa senha é criada pelo usuário.Mas... cuidado para não esquecer a senha usada! Caso isso aconteça você não poderá mais mudar o nível de censura nem trocar de senha.


Multi-Ângulo
Pressionando-se a tecla “Ângulo”, no controle remoto, pode-se selecionar ângulos de tomados diferentes, caso o filme tenha sido filmado com tomadas de cena de mais de um ângulo. Se o filme foi gravado com três ângulos, na tela aparecerá 1/3 para o primeiro ângulo ou, 2/3 para o segundo ângulo ou, 3/3 para o terceiro ângulo. Caso o filme tenha sido filmado com apenas um ângulo(quase todos), na tela aparecerá 1/1. O DVD permite gravações com até nove ângulos, apesar desse recurso quase não ser explorado pelas produtoras .

Multi-Historia
O DVD permite que um mesmo filme possa ter roteiros diferentes, à escolha do usuário. Esse é o recurso que não proporciona o que chamamos interatividade. O usuário pode escolher um final para o filme, conforme a sua preferência. Bem... poderia! Já que o recurso não está disponível, praticamente, em nenhum titulo comercial.

Formato de Tela
A televisão foi desenvolvida com um formato de tela na proporção 4x3. Por serem os filmes produzidos com proporções 16x9 e 20x9, as bordas laterais dos filmes eram cortadas quando esses eram transmitidos pelas emissoras de TV. Hoje em dia muitos televisores com telas 16x9 já foram lançadas no mercado. Mas devido ao alto preço desses aparelhos, a maioria das pessoas continua assistindo filmes com bordas cortadas nos receptores de TV convencionais. Os aparelhos de DVD permitem a escolha do formato de tela, caso o disco tenha sido gravado com mais de uma opção.

Formato 4x3 Letter Box:
Reproduz a cena completa, com dimensões 16x9, dentro de uma tela com dimensões 4x3. Para isso, o quadro ficará reduzido na parte superior e na parte inferior da tela.

Formato 4x3 Pan-Scan:
Reproduz uma imagem 16x9 com bordas laterais cortadas, dentro de uma tela 4x3. O quadro aparecerá cheio, mas as informações presentes nos cantos laterais não serão exibidas.

Formato 16x9 Wide:
Ideal para quem possui um televisor com tela na proporção 16x9. A imagem se apresentará com o quadro cheio e sem cortes. Se o filme foi gravado apenas em Wide 16x9, como acontece em muitos discos, o usuário terá um quadro fechado em cima e em baixo da tela. Se o expectador não gostar de assistir o filme com o “vertical fechado”, poderá apelar para o Zoom. Pressionando-se a tecla “Zoom”, no controle remoto, a tela se expandirá, correspondendo, aproximadamente, ao que teríamos no Pan-Scan. Entretanto, alguns aparelhos de DVD não permitem assistir o filme com o Zoom quando estão em “Pause”.

Outros Recursos
Os aparelhos de DVD possuem muitos outros recursos que não foram apontados neste livro. Mas, como estamos tratando apenas daqueles julgados importantes para o técnico reparador e, como os recursos podem diferenciar de modelo para modelo, aconselhamos que cada pessoa estude o manual de operações específico do aparelho que desejar operar.

Características Importantes do DVD Player
Tanto o usuário quanto o técnico reparador devem estar a par das principais características dos aparelhos reprodutores de DVD.

Mídias que Podem ser Reproduzidas no Aparelho de DVD
A principio, os aparelhos de DVD foram desenvolvidos para reproduzir, pelo menos, disco de CD e de DVD, desde que estes sejam originais. Mas, devido à demora aceitação desse aparelho por parte da maioria das pessoas, os fabricantes começaram logo a lançar aparelhos que pudessem reproduzir outras mídias, inclusive discos “pirateados” e fitas de vídeo. É fácil saber quais discos podem ser tocados por um determinado aparelho abservando-se o que vem escrito em seu painel frontal. Uma vez que essa informação passou a ser importante na hora de se decidir pela compra do aparelho, os fabricantes resolveram listar os tipos dos discos que podem ser reproduzidos na faixada do mesmo. Assim, se não vier escrito MP-3 no painel, não adianta tentar reproduzir um disco com arquivos MP-3. Senão vier escrito CD-R ou CD-RW, geralmente não vai tocar os discos “piratas”.

Códigos Regionais
Com o propósito de proteger os direitos dos autores e distribuidores de filme, os aparelhos de DVD são fabricados contendo um código de habilitação para cada área, impossibilitando que um disco com área “1”, por exemplo, possa ser reproduzido por um aparelho com área 4, a e assim por diante. O código do aparelho é exibido na traseira do gabinete com um caractér bem grande. Os aparelhos produzidos para o Brasil possuem código de área “4”. Caso o disco com determinado código de área seja introduzido em um aparelho com codificação de área regional diferente, uma mensagem de alerta será apresentada na tela: “Verifique a área do disco”, ou “Introduza um disco com área 4”. Aseguir apresentamos a relação dos códigos das diversas áreas.

Código 01- Estados Unidos e Canadá
Código 02- Japão, Europa, África do Sul e Oriente Médio
Código 03- Tailândia, Indonésia, Coréia e Sul Asiático
Código 04- Brasil, América Central, México, Nova Zelândia e Austrália
Código 05- Rússia, Índia, África, Europa Oriental.
Código 06- China.

Macrovision
Os aparelhos de DVD possuem um sistema de proteção contra cópias par fitas VHS denominado Macrovision. Caso o usuário aplique o sinal de um disco protegido em um aparelho de videocassete, a imagem se apresentará com deficiência de luminância e com conseqüência instabilidade de sincronização. O que esse sistema faz é adicionar um sinal de determinada freqüência ao sinal do vídeo,no intervalo destinado ao retorno (“retaco”) do feixe na varredura vertical. Essa freqüência confunde o circuito de AGC (controle automático de ganho) do videocassete, que atua erradamente, reduzindo o ganho do sinal de vídeo. Entretanto, esse sistema só é acionado pelos códigos que podem estar, ou não, gravados nos discos. Assim, os produtores dos discos podem gravá-los com ou sem os códigos de proteção, conforme seu interesse de evitar cópia. Normalmente, todos os discos de filmes são protegidos contra copias em VHS, enquanto que, a grande maioria dos discos de reportagens e clipes musicais não são protegidos. Recentemente alguns fabricantes lançaram no mercado aparelhos com DVD e videocassete. Cuidado! Esses aparelhos servem apenas para as pessoas que desejam utilizar as duas opções de forma independente. Mas, a idéia que o fabricante deixa transparecer é outra. Muitos estão comprando esses aparelhos achando que poderão editar ou copiar filmes em fitas VHS. Tais pessoas logo se sentirão enganadas mais uma vez, assim que tentarem fazer isso.

Processo dos Sinais na gravação
Para que o técnico possa entender melhor os reprodutores de discos digitais, é necessário que conheça bem como as informações estão arrumadas no disco. Os sinais de áudio e vídeo, antes de serem introduzidos no disco, precisam sofrer modificações radicais. Apontaremos aqui os tratamentos mais importantes.

Sinais Gravados no Disco
Alem do áudio e do vídeo, outros sinais são gravados no disco, cada um destinados a oferecer um tipo de contribuição para que o disco possa ser reproduzido com perfeição. Os códigos são enfileirados no disco numa organização repetitiva, desde o início até o final do mesmo.

Sincronismo
\ \
controle
\\
áudio/vídeo
\\
CIRC
\\
sincronismo

Sinal de Sincronismo
Resume-se a um sinal de clock que é gravado no disco para definir a velocidade de leitura dos dados e, conseqüentemente, a rotação do disco. O sinal de sincronismo é gravado no disco, de trechos em trechos, ao longo de todo o disco, para providenciar a mudança de rotação a cada trecho. Por esse motivo, a rotação do disco vai sendo reduzida, a medida que a unidade óptica vai se afastando do centro do disco. Um disco de CD gira entre 500 R.P.M. e 200 R.P.M. (rotações pó minuto). Um disco de DVD gira com, aproximadamente, o dobro da rotação de um CD. Os aparelhos reprodutores de discos digitais não possuem freios mecânicos. O freio é realizado invertendo-se a popularidade da tensão do motor por um determinado tempo. O tempo de desenvolvimento do freio elétrico depende da velocidade com que o disco se encontra girando no momento, sendo baseado na leitura do sinal de sincronismo que o processador calcula o tempo do freio elétrico. Quando o sinal de sincronismo não está lido com perfeição, o resultado do cálculo pode se apresentar com erros absurdos, fazendo o disco girar para trás.

Sinal de Controle
Sabemos que o microprocessador de qualquer aparelho trabalha lendo instruções que foram gravadas em memória pelo fabricante. Nos aparelhos de DVD as instruções que permitem reproduzir um disco não estão, a principio, na memória do aparelho, e sim no próprio disco. Ao se introduzir um disco digital no aparelho de DVD, o disco inicia sempre girando por alguns segundos, tempo necessários para que as instruções sejam transferidas do disco para a memória do aparelho. Essas instruções estão arrumadas no sinal de controle, que são os códigos que compõe o diretório do disco. Esses dados são formados por vários subcodigos, que serão utilizados pelo microprocessador para a localização de títulos e capítulos, determinação do tempo de reprodução, contagem de horas, minutos e segundos, menus, etc. É importante saber, também, que o DVD não é sempre lido em seqüência, como é o caso do CD. A leitura do DVD é semialeatoria. Isso significa que durante a reprodução de um determinado filme, a unidade óptica pode pular de setor para outro do disco, interligando trechos que estão localizados em áreas diferentes do mesmo. Toda a orientação está no sinal de controle. É ele quem dá as coordenadas para que os processadores possam efetuar os saltos com precisão.

Sinais de Paridade CIRC
O sinal CIRC é constituído de códigos de paridade que permitem a detecção dos erros da leitura durante a reprodução. Mesmo quando um disco é novo e esta bem limpo, durante a reprodução muitos bits são perdidos, e outros são lidos de forma truncada. Isto devido a perdas momentâneas de foco e de trilhagem, causados pó diversos fatores físicos e mecânicos como a excentricidade do disco, seu “bombaleio” e as trepidações que podem interferir na boa leitura do disco. Como os erros de leitura sempre acontecerão, seria impossível reproduzir um disco sem que houvesse um circuito destinados a correção desses erros. Esse circuito é o processador CIRC. Ele é capaz de detectar os erros durante a leitura, e ainda corrigi-los antes mesmo que os sinais sejam reproduzidos. Para que isso a seja possível, todo sinal circula por uma memória de deslocamento durante um determinado tempo antes de ser reproduzidos. Enquanto os sinais estão circulando no interior da memória, o processador CIRC terá tempo para detectar os códigos errados e efetuar as suas substituições por códigos corretos. Para permitir a detecção dos erros, os códigos de paridade s&at


 

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