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Ultimamente, muitos tipos de mídias digitais têm
surgido no mercado, o que causa muita confusão
para quem pretende utilizar, sem dor de cabeça, os aparelhos
destinados a reprodução desses
discos.
O motivo principal é a grande semelhança física
entre os discos, e a diferença radical entre eles no
que diz respeito à arquitetura técnica dos diretórios
gravados nos mesmos. O que significa dizer que,
embora sejam fisicamente muito parecidos um aparelho não
reproduz um disco preparado para ser
reproduzido por outro. Por exemplo, contrário do que muitos
possam pensar, um aparelho de DVD
não reproduziria um disco de áudio CD (Compact Disc),
assim como um aparelho de videogame não
iria funcionar com um disco de DVD, ou de karaokê.
O aparelho de DVD pode reproduzir um disco de áudio CD porque
em seu interior foram instalados
circuitos destinados à reprodução de CD. Um
microcomputador só reproduz discos de DVD, VCD,
CD, etc..., porque existem circuitos e programas instalados no microcomputador
destinados à
reprodução desses discos.
É como dizer que, os aparelhos de DVD mais simples, aqueles
que só reproduzem DVD e CD são, na
verdade, um “2 em 1” . Para que o aparelho de DVD reproduza
discos de DVD, CD, VCD e Videokê,
ele precisa ser um “4 em 1”.
Apresentarei, agora, os tipos das mídias mais populares encontradas
no mercado atual, com diâmetro
de 4,7” (12 cm) e 3,2” (8 cm).
CD (COMPACT DISC) CONTEÚDO
Músicas ou outras informações de áudio.
CAPACIDADE /TEMPO DE REPRODUÇÃO
650 MB/74 minutos, com 12cm de diâmetro; 20 minutos, com 8
cm de diâmetro.
REPRODUTORES
Todos os aparelhos que contenham circuitos destinados à reprodução
de CD.
Obs: Geralmente utilizam-se apenas de uma face.
CD-ROM CONTEÚDO
Dados.
CAPACIDADE
650 MB
REPRODUTORES
Drive de CD ROM, aparelhos de DVD e videogames que possuam circuitos
destinados à reprodução desses discos. São
utilizados, geralmente,em microcomputadores, como discos de armazenamento
de média densidade.
MP3 (MPEG AUDIO LAYER 3) CONTEÚDO
Músicas ou outras informações de áudio
compridas em um CD.
CAPACIDADE
650 MB.
TEMPO DE REPRODUÇÃO
10 Horas, devido à compressão utilizada (MPEG Áudio
Layer 3).
VDC (VÍDEO COMPACT DISC) CONTEÚDO
Sinais de Vídeo e Som Gravados em um CD. Imagem e som
CAPACIDADE
650 à 700 MB
TEMPO DE REPRODUÇÃO
75 Minutos.
Em caso de filmes com durações maiores utiliza-se
mais de um disco.
São utilizados filmadoras e reproduzidos pela maioria dos
aparelhos de DVD atuais.
DVD (DIGITAL VERSATIL DISC) CONTEÚDO
Antes denominado “Digital Video Disc”. Imagem e Som
CAPACIDADE / TEMPO DE REPRODUÇÃO
Prata: 1 lado de simples camada –4,7 GB – cerca de 7
horas de reprodução.
Prata: 2 lados de simples camada – 9,4 GB – cerca de
16 horas de reprodução.
Dourado: 1 lado de dupla camada – 8,5 GB – cerca de
15 horas de reprodução.
Dourado: 2 lados de dupla camada – 17 GB – cerca de
30 horas de reprodução.
Discos de 8 cm: 1 lado de simples camada – cerca de 80 minutos
de reprodução.
DVD –ROM CONTEÚDO
Dados
CAPACIDADE
4,7 GB
REPRODUTORE
Driver de DVD ROM e aparelhos que possuam circuitos destinados à
reprodução desses discos.
São utilizados, geralmente, em microcomputadores como discos
de armazenamento de alta densidade.
DVD – A (DVD DE ÁUDIO) CONTEÚDO
Som
CAPACIDADE/TEMPO DE REPRODUÇÃO
Prata: 1 lado de simples camada: 4,7 GB – cerca de 7 horas
de reprodução.
Obs: Discos de DVD utilizados para armazenamento somente de áudio,
com o objetivo de se conseguir maior tempo de reprodução
em relação ao do CD, além dos atraentes recursos
de 6 ou 7 canais.
CD –R (CD GRAVÁVEL)
Discos de CD podem ser gravados apenas uma vez por aparelhos gravadores
de CD e por
microcomputadores que possuam drives gravadores de CD.
A capacidade para dados varia de 650 MB a 700 MB, e o tempo de reprodução
para músicas
pode chegar à 1 hora e 20 minutos.
Obs. 1: Existem discos CD-R apropriados para dados e outros destinados
a áudio.
Obs. 2: Os aparelhos gravadores de CD de áudio, geralmente,
não aceitam discos CD-R
destinados a gravação de dados .
Entretanto, os drives utilizados em microcomputadores podem aceitar
gravar áudio nesse tipo
de disco, dependendo do programa utilizado.
Obs. 3: Os aparelhos gravadores de CD, geralmente, só permitem
a cópia digital de um CD
original. Ou seja, não permitem a cópia digital de
um outro CD que seja cópia. Neste caso,
a cópia analógica pode ser praticada.
CD-RW (CD REGRAVÁVEL)
Discos de CD que podem ser gravados e regravados milhares de vezes
por aparelhos gravadores
de CD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de CD.
A capacidade para dados varia de 650 MB a 700 MB, e o tempo de reprodução
para músicas pode
chegar a 1 hora e 20 minutos.
Obs. 1: Existem discos CD-RW apropriados para dados e outros destinados
a áudio.
Obs. 2: Os aparelhos gravadores de CD de áudio, geralmente,
não aceitam CD-RW destinados à
gravação de dados. Entretanto, os drives utilizados
em microcomputadores podem aceitar,
dependendo do programa utilizado.
DVD-R (DVD GRAVÁVEL)
Discos DVD que podem ser gravados apenas uma vez por aparelhos gravadores
de DVD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de
DVD.
A capacidade para dados é de 4,7 GB, e o tempo de reprodução
em áudio pode ser maior que 7 horas.
DVD- RW (DVD REGRAVÁVEL)
Discos DVD que podem ser gravados e regravados milhares de vezes
por aparelhos gravadores
de DVD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de
DVD.
A capacidade para dados é de 4,7 GB e o tempo de reprodução
em áudio pode ser maior que 7 horas.
Muitos outos tipos de discos digitais menos populares estão
também disponíveis no mercado.
Veja o significado de alguns deles:
CD – PHOTO
CD para armazenamento de fotografias.
HD- CD
High Density Compact Disc. CD de dados de alta densidade.
CD- DA
CD Data Áudio.
MIXER MODE CD
Mistura de CD com CD-DA.
CD-I
CD Interativo.Utilizados geralmente em videogames.
CD-I READY
CD-DA Interativo.
MO-DISC
Magneto Optical Disc. Disco Óptico e Magnético Regravável.
PROCESSO BÁSICO PARA A REPRODUÇÃO DOS DISCOS
DIGITAIS
Para efetuar a leitura dos discos digitais, foram desenvolvidas
unidades ópticas com tecnologias e
construções que diferem ligeiramente entre si.
A unidade óptica é formada , basicamente, por um diodo
emissor de luz “LD” (Laser Diode),
um prisma, uma lente de foco e um conjunto de diodos fotelétricos
“detetores”(Fig.1).
Os bits estão representados por covas e relevos impressos
na superfície do disco, e são recobertos
com uma película de alumínio reflexiva. As covas representam
os bits “1” (nível alto) e os relevos
representam os bits “0” (nível baixo).
Fig. 1
Durante a reprodução, a luz emitida pelo diodo laser
é refletida pelo prisma, sendo direcionada à lente
de foco. Essa lente faz o feixe de luz convergir, reduzindo sua
espessura, até que apenas uma ponta de luz muito fina
atinge a superfície do disco.
A luz é refletida na superfície da película
de alumínio, voltando pelo mesmo caminho até o prisma.
O prisma funciona como um vidro transparente para a luz refletida
pelo disco. Assim, o raio laser chega
até o detector, que transforma a informação
de luz em informação elétrica.
O sinal elétrico segue, então, para a placa eletrônica
onde será tratado e reproduzido.
Como somente a luz que incide nas covas retornam ao detector, o
sinal elétrico será variado, com níveis
altos e baixos.
Devido à alta velocidade com que os bits são reproduzidos,
o sinal digital se apresenta com freqüências
muito altas, na faixa dos megahertz, sendo, portanto, chamado de “sinal
de R.F.”, ou “sinal de HF”.
Esse sinal é também conhecido por “”eye
pattern”
Veja, na Fig.2, que o feixe toca na cova enfocado, permitindo assim
a sua reflexão. Quando o feixe
encontra um relevo, a incidência fica ligeiramente fora de foco,
impossibilitando o retorno da luz aos
detectores.
GRAVAÇÃO DE DISCOS DIGITAIS
GRAVAÇÃO DOS DISCOS DVD ORIGINAIS (PROCESSO DE FÁBRICA)
Nas gravadoras, os bits são dispostos nas superfícies
dos discos pelo processo de prensagem
Mecânica ou injeção de plástico, produzindo
um feito onde bits são representados por relevos (pits)e
buracos (lands).
Fig.2
Fig.3
Antes, as informações de áudio e vídeo
são convertidas de analógicas para digitais, processadas
e enviadas à unidade à unidade óptica (Fig.3).
O sinal de sincronismo serve para definir a velocidade de rotação
do disco; o sinal de controle possui o programa (diretório
dos índices gravados no disco); os códigos CIRC fazem
par com as outras informações gravadas no disco, para
que os erros de leitura possam ser detectados pelo processador CIRC.
Após o processador de sinais arrumar, codificar, misturar e
serializar todas as informações, a unidade óptica
transforma essas informações em luz laser modulada,
a qual irá sensibilizar um disco mestre,que é revestido
de material fotoelétrico.
O disco é banhado, em seguida, com um material ácido,
que corrói as partes que serão os buracos (“lands”).Esse
primeiro disco mestre pode ser reproduzido (testado) para fins de
controle de qualidade. Em seguida, a superfície desse disco
é submetida a um processo que o faz receber um preenchimento
com níquel, nascendo assim o molde que será injetado
ou prensado com plástico.
Nas fábricas, muitos moldes podem ser produzidos. Veja a Fig.4
PROCESSO DE INJEÇÃO
Após a injeção, o plástico, já
com as informações digitais impressas, é vaporizado
com uma camada de alumínio, a qual se acomodará nos
relevos da superfície do plástico se transformando numa
película de alumínio reflexiva.Observe na Fig. 5.
Por último, a película de alumínio é recoberta
pela tinta do selo, o que finaliza o processo de fabricação
do disco digital.
Após a montagem, o papel de alumínio fica protegido
pela camada de plástico.
Podemos perceber por esse processo que, uma vez gravados, os discos
originais não poderão ser regravados ou modificados.
Veja, também, que o filme de alumínio onde ficam registradas
as informações digitais é muito delicado, e fica
próximo ao selo, que é uma película de tinta
onde, acontecendo um arranhão, parte da gravação
seria danificada. Por isso, ao colocar um disco digital sobre uma
mesa, por exemplo, não o deixe com o selo virado para baixo.
Mantenha sempre o disco na sua embalagem original e, caso seja colocado
sobre qualquer superfície esta deve ficar em contato com o
lado do plástico protetor.
CORRIGINDO ERROS DE LEITURA
Todo aparelho reprodutor de discos digitais possui no seu interior
um circuito destinado à correção de erros de
leitura (CIRC), o que significa que, arranhões e poeiras no
disco são permitidos, até o limite em que o processador
CIRC consiga corrigir os erros gerados por eles.
Entretanto, pelo lado do plástico protetor, a tolerância
é ainda maior, devido a maior espessura do raio laser na superfície
do disco.
Veja, na Fig.6 que, apesar do grão de poeira ou arranhão,
a luz passa com facilidade pela superfície do plástico,
devido ao diâmetro avantajado do feixe nessa área, com
relação ao diâmetro do arranhão.
GRAVAÇÃO DE DVD-R (PROCESSO DOMÉSTICO)
Os aparelhos de DVD-REC (aparelhos gravadores de discos de DVD) já
estão disponíveis no mercado, embora ainda muito caros.No
futuro estarão presentes na maioria dos lares e também
nas bancadas das nossas oficinas.
Já há muito tempo as pessoas vêm gravando discos
VCD em filmadoras e em microcomputadores. Se o seu aparelho de DVD
estiver preparado para os discos VCD, esses poderão ser reproduzidos
normalmente.
Recentemente, porém, chegaram os drives e programas apropriados
para gravação de discos DVD em microcomputadores, e
os esperados aparelhos de DVD que gravam.
Portanto, é bom que o técnico já tenha alguma
noção sobre o que acontece na gravação
doméstica dos discos digitais.
Os DVD-R são discos virgens graváveis domesticamente
por meio de aparelhos gravadores de DVD, ou por meio de drives de
DVD-ROM para microcomputadores.Esses discos possuem uma película
sensível ao calor, de forma que, quando o raio laser incide
sobre ela numa temperatura de, aproximadamente, 250 graus Celsius,
a superfície é derretida, formando-se as covas, muito
parecidas com aquelas formadas no DVD original.
A principal diferença é que essas covas são mais
rasas no DVD-R, oferecendo pouco contraste e uma reflexão muito
inferior à do DVD original, (aproximadamente 50%).Por esse
motivo, um aparelho de DVD que esteja com a unidade óptica
muito usada, já com pouca potência, apresentará
falha na reprodução do DVD-R mas ainda poderá
reproduzir bem um DVD original.
Os DVD-R não podem ser regravados ou corrigidos, pois , uma
vez que as covas já foram formadas, não há como
desfaze-las.
As unidades ópticas dos aparelhos que são semelhantes
às utilizadas em aparelhos de reprodução com
a diferença que, as primeiras produzem luz laser de maior potência.
GRAVAÇÃO DE DVD-RW (PROCESSO DOMÉSTICO)
Os DVD-RW são discos virgens graváveis e regraváveis
domesticamente por meio de aparelhos gravadores de DVD, ou por meio
de drives de DVD-Rom para microcomputadores.
A única vantagem desses discos, com relação aos
anteriores, é que o usuário pode reutiliza-los milhares
de vezes para novas gravações.
A superfície dos DVD-RW é recoberta por uma tinta reflexiva
em estado policristalino.Durante o processo de gravação
o raio laser é aplicado com temperatura acima do ponto de fusão
da tinta e, em pontos específicos, produz, após o resfriamento,
áreas não reflexivas denominadas “amorfas”.
Durante a leitura, as diferenças entre as áreas reflexivas
e as áreas amorfas, garantem o retorno, ou não, da luz,
definido, assim , os bits altos e baixos.
Durante o processo de apagamento, com aplicação de um
raio laser de temperatura menor que a do ponto de fusão do
material, as áreas amorfas voltam ao estado cristalino, permitindo
a regravação.
No DVD-RW, as covas são substituídas pelas aéreas
não reflexivas (amorfas). Assim, o poder de reflexão
desses discos é bem menor, podendo chegar a 30% de um DVD original.
Esse é um motivo pelo qual nem todos os aparelhos de DVD conseguem
reproduzir os DVD-RW.
No interesse de vender mais aparelhos, ultimamente os fabricantes
estão lançando aparelhos de DVD desbloqueados para discos
“piratas”, e com maior potência no laser, para possibilitar
a reprodução de DVD-R e DVD-RW.
ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES SOBRE OS APARELHOS DE DVD
Há muita falta de esclarecimentos a respeito dos aparelhos
de DVD por parte dos fabricantes e dos revendedores.
É interessante, comercialmente, divulgar o lado bom do DVD,
ocultando-se os inúmeros lados ruins. Talvez, para que os consumidores
se deixem levar pela imaginação, assimilando assim uma
idéia muito boa sobre esses aparelhos. Mas, infelizmente, enganosa.
Como os aparelhos de videocassete foram muito bem projetados e muito
bem pela população do mundo inteiro, a primeira idéia
implantada foi a de que o DVD teria evoluído do videocassete,
e que o superaria em todos os aspectos, o que não é
bem verdade.
O DVD, assim como todos os aparelhos reprodutores de discos digitais,
evoluiu do CD. Como o DVD reproduz imagem e som, muitos acham que,
possuindo-se um DVD não haverá mais necessidade de se
manter em casa o velho videocassete.
Há, entretanto, uma grande diferença entre os dois aparelhos
em matéria de tecnologia e praticidade.Em outras palavras,
a tecnologia mais avançada do DV, que permite maior definição
de imagem (talvez a única grande vantagem do DVD em relação
ao VCR) e a grande praticidade do VCR que, além de fácil
utilização, principalmente por parte dos idosos, se
encaixa direitinho com qualquer aparelho de TV e, qualquer outra situação.
O VCR é fita, e o DVD é disco. Isso faz muita diferença.O
interessante é ter em casa os dois aparelhos.
Embora estejamos no Brasil, onde o sistema de cor adotado é
o PAL-M, a maioria dos DVD é projetada para o sistema NTSC.
Como grande parte das pessoas no Brasil possui aparelhos de TV populares,
aqueles que só têm o sistema nacional, a primeira decepção
da maioria que adquire um DVD é se deparar com uma imagem em
preto-e-branco.
A solução seria comprar um transcoder (transcodificador)
NTSC/PALM-M, que custa mais da metade do preço do aparelho
de DVD, ou então trocar seu aparelho de TV por outro que possua
o sistema NTSC.
Os aparelhos de DVD não mostram a hora, não sintonizam
canais e não possuem saída de R.F.Esse problema é
muito sério, pois o aparelho de TV terá, obrigatoriamente,
que possuir entradas A/V, o que não acontece com maioria dos
aparelhos comprados aqui no Brasil pela população de
baixa renda. A única solução para esse caso será,
também, comprar outro aparelho de TV.
Ligar o DVD através das entradas A/V do videocassete, nem pensar!
Isto porque os discos são protegidos contra cópias pelo
sistema “Macrovision” e, ligando-o através do VCR
a imagem dos filmes ficaria distorcida.
Bem... mas vender um novo aparelho de TV para cada cliente que compra
um DVD é muito bom para os fabricantes e para os revendedores!
O DVD é sempre estéreo, e com opções para
sistemas de 6 ou 7 canais de áudio.
Bem... para desfrutar do som estéreo o usuário poderá
liga-lo ao aparelho de som. Mas, para o sistema AC-3, ou DTS de 6
canais, o usuário, o usuário terá que comprar
um outro equipamento; que não é nada barato!
O DVD permite a escolha do idioma do áudio, entre 8 idiomas,
que o usuário prefere ouvir. Que maravilha!
Entretanto, como na maioria dos recursos oferecidos pelo DVD, esse
também depende de estar disponível no disco. Na maioria
das vezes só há dois ou três idiomas disponíveis,
sem contar que, se você escolher “Português”,
na quase totalidade dos discos não será possível
desfrutar do sistema de 6 ou 7 canais de áudio. Isso acontece
porque o disco é produzido, geralmente, no seu país
de origem com o sistema AC-3 ou DTS.Mas a dublagem aqui no Brasil
é feita, na maioria dos casos, simplesmente em estéreo
(dois canais).
A confiabilidade e a durabilidade do DVD é inferior à
de qualquer outro aparelho doméstico e o material para conserto
do DVD ainda é muito caro e difícil de se conseguir.
È comum nos depararmos com anúncios que informam sobre
os fantásticos recursos do aparelho de DVD: formatos de tela,
número de idiomas disponíveis, ângulos de cena,
multi história, interatividade, etc. Entretanto, esses recursos
são também dependentes de terem sido colocados no disco
e, na grande maioria dos discos comerciai, eles não estão
disponíveis , ou apenas alguns mais evidentes são previstos.
Isso significa ter um aparelho com grande potencial, mas não
poder desfrutar totalmente desse potencial.
A exemplo disso temos a capacidade de informações dos
discos digitais, o que os apontam como grande vantagem em relação
às mídias anteriores. Os produtos de CD insistem em
gravar apenas 12 músicas em um CD que comportaria algo em torno
de 22 músicas (1 h e 15 minutos de reprodução);
e apenas um filme em um DVD de um lado simples camada, que comportaria,
no mínimo, dois ou três filmes.
O aparelho de DVD é considerado de difícil operação
para crianças com até 6 anos de idade, e também
para pessoas idosas.
Isto é fato, principalmente, em alguns discos que trazem menus
confusos e cansativos.
CONCLUINDO
Qualquer pessoa que pretenda comprar um aparelho de DVD deverá,
antes, consultar seu técnico
Além disso, antes de usa-lo , ler com atenção
seu manual de instruções e se informar bem sobre a instalação,
e também qual o tipo de disco que vai comprar ou alugar.
Por isso, é bom que o técnico esteja preparado para
prestar cuidadosas e precisas informações sobre os aparelhos
de DVD, para não perder o seu valioso cliente.
INSTALAÇÃO DOS APARELHOS DE DVD
Mesmo nas configurações de instalação
mais simples, muitas pessoas cometem erros, ou ficam equivocadas na
hora de instalar um aparelho de DVD, sendo induzidas a acionar o seu
técnico.
O DVD possui vários conectores no seu painel traseiro, o que
acaba gerando confusão. Veja na figura.7, os tipos de conexos
que poderemos encontrar.
SAÍDA DE VÍDEO
Essa saída é correspondente à conhecida saída
de vídeo analógico V-OUT utilizada nos videocassete.Ela
deve ser ligada à entrada auxiliar de vídeo do televisor.
SAÍDAS DE ÁUDIO ANALÓGICAS
São as saídas de áudio dos canais esquerdo (
L ) e direito ( R ), que podem ser ligadas às entradas auxiliares
de áudio de uma TV estéreo, ou às entradas de
um aparelho de som.
ATENÇÃO!
Caso o a TV seja mono, não ligue de modo definitivo apenas
uma das vias; L ou R, na entrada de áudio. Fazendo isso, você
deixará de ouvir as informações que foram gravadas
no outro canal, que pode ser um determinado instrumento musical, ou
até a voz de algum personagem.Nesses casos, deve-se instalar
um adaptador estéreo/mono; como ilustrado na Fig.8.
SAÍDA S-VÍDEO
A saída “Super Vídeo”, deve ser ligada a
um televisor que possua esse tipo de entrada.Nessa saída, o
vídeo sinal de crominância (“croma”) , e
a definição da imagem é superior à da
saída de vídeo convencional.
SAÍDA VÍDEO COMPONENTE
Essa saída possui três conectores, sendo um para a matriz
R (Pr), outra para matriz B (Pb)e outra para a luminância (Pv).
Essas saídas são matrizadas como o R-Y e o B-Y, e já
estão separadas; não envolvendo demodulações
nem separações; produzindo, portanto uma qualidade de
imagem superior à da saída S-Vídeo.Entretanto,
é necessário utilizar-se um televisor que possua esse
tipo de entrada.
SAÍDA AUDIO DIGITAL OUT
Também conhecida como “saída coaxial”, é
destinada à circulação dos dados digitais codificados
entre o DVD e o equipamentos decodificadores DTS, Pro Logic ou AC-3.
Com o sistema Pro-Logic o usuário poderá montar uma
sala de cinema com 5 canais. Com oDTS ou o AC-3, consegue-se mais
uma saída, o sub woofer, ou super graves, totalizando 6 canais,
o que se costuma chamar de “5.1”(“cinco ponto um
canais”, correspondendo o “ponto um” ao sub woofer).
DISPOSIÇÃO DAS CAIXA ACÚSTICAS
As caixas acústicas nos cinemas de “5.1 canais Dolby
Pro Logic Surround e AC-3/DTS devem ser dispostas da forma mostrada
nas Fig.9 e Fig.1, respectivamente.
FORMAÇÃO BÁSICA DOS APARELHOS DE DVD
Antes de avançarmos nos estudos de aparelhos de DVD apresentaremos
as partes que formam
Esses aparelhos,e como as mesmas estão dispostas, para que
o leitor tenha uma visão mais geral da sua arquitetura física
interna.
UNIDADE ÓPTICA
É o elemento destinado a efetuar a leitura dos discos a partir
da emissão, reflexão e detecção da luz
laser produzida por um diodo fotemissor especial.
A unidade óptica fica instalada em bandeja mecânica que
incorpora motores, chaves sensoras , engrenagens, correia e gaveta.
PLACA DA UNIDADE OPTICA
É a placa eletrônica que reúne os circuitos necessários
ao comando dos elementos da bandeja da unidade óptica e ao
processamento dos sinais enviados pela mesma.
Essa placa contém um processador de R.F., servomecanismos(“servos”),drives
(acionadores de discos)e microprocessador da unidade.É muito
comum ela se encontrar instalada ligeiramente abaixo da bandeja da
unidade óptica. Mas, em alguns aparelhos, ela pode não
existir. Nestes casos, os seus circuitos estarão incorporados
à placa do MPEG.
PLACA DO MPEG
Essa placa é a mais complexa, e possui circuitos DSP(processadores
de sinais digitais)), um para cada tipo de mídia, ou seja,
se o aparelho se destinar a reproduzir DVD E CD, deve haver dois circuitos
DSP, um para o DVD e outro para o CD.
Além disso, a placa do MPEG também conta com processadores
de vídeo, processadores de áudio, decodificadores, descompressor
MPEG-2, microprocessador principal, memória e reguladores.
PLACA FRONTAL
É a placa de operação do aparelho.Fica na frente
do mesmo, por trás do painel frontal e possui chaves , LED,
display e microprocessador do display.
PLACA DE DISTRIBUIÇÃO
Essa placa fica próxima à parte traseira do gabinete,
e possui circuitos destinados a preparar e distribuir os diversos
tipos de sinais aos conectores de saída.
PLACA DA FONTE
É a placa onde ficam instalados os elementos da fonte de alimentação
do aparelho.Geralmente, é uma fonte chaveada muito semelhante
às fontes utilizadas hoje em dia em televisores e videocassetes.
Todos os aparelhos de DVD possuem esses setores.Entretanto, nem sempre
eles estarão dispostos da mesma maneira nos diversos modelos
existentes.
Veja, na Figs.11, 12 e 13 algumas diferentes disposições
para esses setores.
1º)Disposição “A”(uma placa para cada
setor – Fig.11).
2º)Disposição “B” (circuitos de comando
da unidade, embutidos na placa do M-PEG-Fig.12).
3º)Disposição “C” (utilização
de placa principal única – Fig.13).
OPERAÇÃO DO DVD PLAYER
O técnico que recebe a visita de um cliente em sua oficina
ou é chamado a residência do cliente para verificar um
aparelho de DVD, seja para instalar, orientar, dar orçamento
ou reparar defeitos, deve estar bem familiarizado com as funções
e comandos operacionais básicos do aparelho.Se o técnico
se apresentar com um comportamento que o faça parecer confuso,
ou até assustado com o aparelho, o cliente perderá a
confiança nele.
Em muitos desses casos, no dia seguinte o cliente acaba procurando
um outro técnico.
Descreverei a seguir as funções mais básicas
e comuns aos diversos modelos de reprodutores de DVD encontrados no
mercado atual.
TERMOS RELACIONADOS COM A OPERAÇÃO DO APARELHO
TÍTULO (“TITLE”)
Evento contido no disco
Esse termo se refere aos filmes ou aos clipes gravado no disco.O disco
DVD pode conter apenas um filme (um título) ou vários
filmes (vários títulos) .
CAPÍTULO (“CHAPTER”)
Capítulos ou partes do filme.
Cada título é divido em vários capítulos
ou faixas, que facilitam, através do menu, a localização
de determinadas partes do filme que se deseja acessar.
EXTRAS OU BÔNUS
São informações extras que podem vir num disco.
Essas informações referem-se à detalhes sobre
a produção dos eventos.
A operação do DVD Player
O técnico que a visita de um cliente em sua oficina, ou é
chamado à residência do cliente para verificar um aparelho
de DVD, seja para instalar, orientar, dar orçamento ou reparar
defeitos, deve estar bem familiarizado com as funções
e comandos operacionais básicos do aparelho. Se o técnico
se apresentar com um comportamento que o faça parecer confuso,
ou até assustado com o aparelho, o cliente perderá a
confiança nele.
Em muitos desses casos, no dia seguinte o cliente acaba procurando
um outro técnico.
Descreverei a seguir as funções mais básicas
e comuns aos diversos modelos de reprodutores de DVD encontrados no
mercado atual.
Nomes e Termos Relacionados com a Operação do DVD
Titulo (“Title”)
Evento contido no disco.Esse termo se refere aos filmes ou aos clipes
gravado no disco.O disco de DVD pode conter apenas um filme (um titulo)
ou vários filmes (vários títulos).
Capitulo (“Chapter”)
Capítulos ou parte do filme.
Cada titulo é dividido em vários capítulos ou
faixas, que facilitam, através do menu, a localização
de determinadas partes do filme que se deseja acessar.
Extras ou Bônus
São informações extras que podem vir num disco.
Essas informações referem-se a detalhes sobre a produção
dos eventos, construção de cenas e cenários do
filme e outros acontecimentos que ocorrem por trás dos bastidores.
Ficha Técnica
São informações sobre os artistas e direitos
que participaram do evento
Idioma de Áudio
Diz respeitos ao idioma de voz (diálogos) do filme que se deseja
escolher, original ou dublado. A maioria dos filmes é dublada
em, pelo menos, dois idiomas, os quais podem ser escolhidos através
do menu do disco.
Idioma do Menu
Refere-se ao idioma que desejamos nas telas de menu. Poucos discos
possuem mais de idioma ao menu.
Sub-Titulo (“Legenda”)
É o idioma que se deseja nas legendas do filme, apresentada
no rodapé da tela. A maioria dos discos traz, pelo menos, três
idiomas para as legendas. O usuário pode escolher um dos idiomas
previstos ou optar por assistir o filme sem legenda.
Utilização dos Menus
Set-UP
É o menu do aparelho.
Nesse menu, o usuário coloca as suas preferências pessoais
como: idioma, legenda, formato de tela, nível de censura, etc.
Caso o disco contenha as opções “setapeadas”
(pré-definida), estas prevalecerão ao se introduzir
o disco. O menu de Set-Up é acessado somente pelo controle
remoto, através de uma tecla denominada Set-Up. Após
o aparecimento do menu Set-Up o usuário poderá navegar
por ele através das teclas “Up” (para cima), “Down”
(para baixo), “Left” (para a esquerda) e “Right”
(para a direita), e selecionar opções através
da tecla “OK”, “Select” ou “Enter”.
Para sair do menu pressiona-se a tecla “Play” ou a tecla
“Sair”.
Menu
É o menu do disco.Esse menu e destinando à escolha das
opções contidas no disco: Idioma, legenda, escolha de
títulos e capítulos, formato de tela, ficha técnica,
etc. Ao se escolher um determinado titulo,abre-se um “Sub-menu”,
ou seja, o menu do titulo escolhido. Isso quer dizer temos um menu
principal e um para cada filme previsto no disco. Esses menus podem
ser simples ou animados é aquele em que personagens e as cenas
se movimentam durante a exibição do menu. Os menus são
organizados no próprio disco pela produtora. Assim, os menus
serão diferentes para discos diferentes. O menu principal é
acessado, geralmente, pelo controle remoto através de uma tecla
denominada “Menu”, e os menus dos filmes são acessados,
escolhendo-se a opção Titulo 1, Titulo 2, etc., na tela
do menu principal . Após o aparecimento do menu, o usuário
poderá navegar através das teclas “Up/Down”
e “Left/Right”, e selecionar opções através
da tecla “OK” ou “Enter”. Para sair do menu
pode-se pressionar a tecla “Play” ou a tecla “Sair”,
ou as opções de menu denominadas “Iniciar Filme”,
ou “Voltar ao menu principal”.
Teclas Básicas
Tecla “Power”, “Stand-by” ou “Liga”.
Essa tecla serve para retirar o aparelho do modo Stand By (“em
espera”). Alimentando-se o DVD Player, o display permanecera
apagado. Um Led piloto acende indicar que o aparelho está alimentado
e no modo STBY. Geralmente, pode-se pressionar a tecla Open/Close
para inserir ou retirar discos, com aparelho em STBY. Ao se pressionar
a tecla STBY, o display acenderá, indicando que o aparelho
saiu do modo STBY (geralmente vermelho) e outro para indicar “Ligado”
(geralmente verde), ou então um único LED bicolor.
Tecla Eject ou Open/Close
Essa tecla serve para abrir ou fechar a gaveta do aparelho. Ao ser
pressionada, se a gaveta estiver fechada, se abrirá; se estiver
aberta, se fechará. Em alguns aparelhos esta tecla será
disponível apenas no painel frontal. Em outros, contamos com
a função também através do controle remoto.
Tecla Play
Essa tecla deve ser acionada quando o usuário deseja reproduzir
o disco. Introduzindo-se um disco com o aparelho em “Power On”
o filme é iniciado caso o disco contenha apenas um título.
Paro o disco que contenham mais de um titulo, o aparelho exibirá
a tela do menu principal, e ficará aguardando que o usuário
escolha o título que deseja assistir.
Tecla Stop
Serve para interromper a reprodução do filme. Durante
a reprodução, se tecla “Stop” for pressionada
uma vez, o filme será interrompido, mas voltara exatamente
naquela parte do filme quando se pressionar a tecla “Play”.
É como se fosse uma pausa sem imagem. Ao se pressionar a tecla
“Stop” duas vezes, o filme retornará do inicio,
quando o “Play for solicitado”.
Tecla Pause ou Still
Serve para congelar a imagem. Durante a reprodução,
ao se pressionar a tecla “pause” uma vez, a imagem será
congelada.Ao se pressionar a tecla “Pause” várias
vezes, a imagem será exibida “quadro-a-quadro”.
Para voltar à reprodução normal deve-se pressionar
a tecla “Play”. Em muitos aparelhos esta tecla será
disponível apenas no controle remoto.
Teclas Skip+ e Skip-
Serve para acessa capítulos posteriores e anteriores ao que
estiver sendo reproduzido. Cada vez que a tecla “Skip+”
é pressionada, durante a reprodução, um capitulo
é pulado para frente; cada vez que a tecla “Skip-“
è pressionada, durante a reprodução, um capitulo
é pulado para trás.
Teclas Scan+ e Scan-
Serve para acelerar a reprodução das imagens, para frente
e para trás, respectivamente.Através dessas teclas você
pode selecionar a exibição das cenas em várias
velocidades diferentes: x2; x4; x8, a cada vez que forem pressionadas.
Entretanto, vale ressaltar que o avanço não é
linear, como nos videocassetes. O DVD avança saltando de quadro
em quadro. Assim, o resultado é bem confuso, já que
não dá para se entender uma seqüência, principalmente
nas velocidades mais rápidas. Para voltar à reprodução
em velocidades normal, pressione a tecla Play.
Teclas Slow+ e Slow –
Servem para se exibir a imagem em velocidade reduzida (“câmera
lenta”). A imagem pode ser exibida lentamente, para frente e
para trás, e em varias velocidades, como é o caso da
tecla “Scan”.Para voltar à reprodução
em velocidade normal, pressione a tecla Play.
Tecla Zoom
Serve para expandir a imagem. Conforme o modelo e o fabricante, essa
tecla pode funcionar de maneira diferente. Nos aparelhos mais populares
(maioria), ao se pressionar a tecla Zoom em um detalhe que se encontra
muito afastada do centro da tela, isso não será possível.
Entretanto, existem aparelhos que permitem aplicar o Zoom e, em seguida,
mover a tela, utilizando as teclas “Up”; “Down”,
“Left” e “Right”, possibilitando visualizar
qualquer parte da mesma. Existe, ainda um tipo de aparelho no qual,
pressionando-se a tecla Zoom uma moldura quadrada aparece no centro
da tela.Cada vez que pressionada a tecla Zoom, o tamanho da moldura
se modifica para 2x; 4x; 8x , etc. Utilizando-se, agora, as teclas
“Up”; “Down”; “Left” e “Right”,
pode-se mudar a posição da moldura na tela, para se
selecionar a parte da imagem que se deseja ampliar.Pressionando-se
“Enter”, “OK” ou “Sect”, a moldura
toma toda a tela, produzindo o efeito Zoom naquela área da
imagem selecionada anteriormente.
Recursos Gerais
Os aparelhos de DVD oferecem vários recursos úteis e
interessantes, que podem estar disponíveis em alguns discos.
Censura
Selecionando-se “Censura” no menu Set-Up, podemos escolher
entre oito níveis de censura, e evitar que uma criança,
por exemplo, possa assistir a filmes classificados acima daquele nível
selecionado. Para mudar o nível de censura é necessário
digitar uma “senha”(um código de acesso). Essa
senha é criada pelo usuário.Mas... cuidado para não
esquecer a senha usada! Caso isso aconteça você não
poderá mais mudar o nível de censura nem trocar de senha.
Multi-Ângulo
Pressionando-se a tecla “Ângulo”, no controle remoto,
pode-se selecionar ângulos de tomados diferentes, caso o filme
tenha sido filmado com tomadas de cena de mais de um ângulo.
Se o filme foi gravado com três ângulos, na tela aparecerá
1/3 para o primeiro ângulo ou, 2/3 para o segundo ângulo
ou, 3/3 para o terceiro ângulo. Caso o filme tenha sido filmado
com apenas um ângulo(quase todos), na tela aparecerá
1/1. O DVD permite gravações com até nove ângulos,
apesar desse recurso quase não ser explorado pelas produtoras
.
Multi-Historia
O DVD permite que um mesmo filme possa ter roteiros diferentes, à
escolha do usuário. Esse é o recurso que não
proporciona o que chamamos interatividade. O usuário pode escolher
um final para o filme, conforme a sua preferência. Bem... poderia!
Já que o recurso não está disponível,
praticamente, em nenhum titulo comercial.
Formato de Tela
A televisão foi desenvolvida com um formato de tela na proporção
4x3. Por serem os filmes produzidos com proporções 16x9
e 20x9, as bordas laterais dos filmes eram cortadas quando esses eram
transmitidos pelas emissoras de TV. Hoje em dia muitos televisores
com telas 16x9 já foram lançadas no mercado. Mas devido
ao alto preço desses aparelhos, a maioria das pessoas continua
assistindo filmes com bordas cortadas nos receptores de TV convencionais.
Os aparelhos de DVD permitem a escolha do formato de tela, caso o
disco tenha sido gravado com mais de uma opção.
Formato 4x3 Letter Box:
Reproduz a cena completa, com dimensões 16x9, dentro de uma
tela com dimensões 4x3. Para isso, o quadro ficará reduzido
na parte superior e na parte inferior da tela.
Formato 4x3 Pan-Scan:
Reproduz uma imagem 16x9 com bordas laterais cortadas, dentro de uma
tela 4x3. O quadro aparecerá cheio, mas as informações
presentes nos cantos laterais não serão exibidas.
Formato 16x9 Wide:
Ideal para quem possui um televisor com tela na proporção
16x9. A imagem se apresentará com o quadro cheio e sem cortes.
Se o filme foi gravado apenas em Wide 16x9, como acontece em muitos
discos, o usuário terá um quadro fechado em cima e em
baixo da tela. Se o expectador não gostar de assistir o filme
com o “vertical fechado”, poderá apelar para o
Zoom. Pressionando-se a tecla “Zoom”, no controle remoto,
a tela se expandirá, correspondendo, aproximadamente, ao que
teríamos no Pan-Scan. Entretanto, alguns aparelhos de DVD não
permitem assistir o filme com o Zoom quando estão em “Pause”.
Outros Recursos
Os aparelhos de DVD possuem muitos outros recursos que não
foram apontados neste livro. Mas, como estamos tratando apenas daqueles
julgados importantes para o técnico reparador e, como os recursos
podem diferenciar de modelo para modelo, aconselhamos que cada pessoa
estude o manual de operações específico do aparelho
que desejar operar.
Características Importantes do DVD Player
Tanto o usuário quanto o técnico reparador devem estar
a par das principais características dos aparelhos reprodutores
de DVD.
Mídias que Podem ser Reproduzidas no Aparelho de DVD
A principio, os aparelhos de DVD foram desenvolvidos para reproduzir,
pelo menos, disco de CD e de DVD, desde que estes sejam originais.
Mas, devido à demora aceitação desse aparelho
por parte da maioria das pessoas, os fabricantes começaram
logo a lançar aparelhos que pudessem reproduzir outras mídias,
inclusive discos “pirateados” e fitas de vídeo.
É fácil saber quais discos podem ser tocados por um
determinado aparelho abservando-se o que vem escrito em seu painel
frontal. Uma vez que essa informação passou a ser importante
na hora de se decidir pela compra do aparelho, os fabricantes resolveram
listar os tipos dos discos que podem ser reproduzidos na faixada do
mesmo. Assim, se não vier escrito MP-3 no painel, não
adianta tentar reproduzir um disco com arquivos MP-3. Senão
vier escrito CD-R ou CD-RW, geralmente não vai tocar os discos
“piratas”.
Códigos Regionais
Com o propósito de proteger os direitos dos autores e distribuidores
de filme, os aparelhos de DVD são fabricados contendo um código
de habilitação para cada área, impossibilitando
que um disco com área “1”, por exemplo, possa ser
reproduzido por um aparelho com área 4, a e assim por diante.
O código do aparelho é exibido na traseira do gabinete
com um caractér bem grande. Os aparelhos produzidos para o
Brasil possuem código de área “4”. Caso
o disco com determinado código de área seja introduzido
em um aparelho com codificação de área regional
diferente, uma mensagem de alerta será apresentada na tela:
“Verifique a área do disco”, ou “Introduza
um disco com área 4”. Aseguir apresentamos a relação
dos códigos das diversas áreas.
Código 01- Estados Unidos e Canadá
Código 02- Japão, Europa, África do Sul e Oriente
Médio
Código 03- Tailândia, Indonésia, Coréia
e Sul Asiático
Código 04- Brasil, América Central, México, Nova
Zelândia e Austrália
Código 05- Rússia, Índia, África, Europa
Oriental.
Código 06- China.
Macrovision
Os aparelhos de DVD possuem um sistema de proteção contra
cópias par fitas VHS denominado Macrovision. Caso o usuário
aplique o sinal de um disco protegido em um aparelho de videocassete,
a imagem se apresentará com deficiência de luminância
e com conseqüência instabilidade de sincronização.
O que esse sistema faz é adicionar um sinal de determinada
freqüência ao sinal do vídeo,no intervalo destinado
ao retorno (“retaco”) do feixe na varredura vertical.
Essa freqüência confunde o circuito de AGC (controle automático
de ganho) do videocassete, que atua erradamente, reduzindo o ganho
do sinal de vídeo. Entretanto, esse sistema só é
acionado pelos códigos que podem estar, ou não, gravados
nos discos. Assim, os produtores dos discos podem gravá-los
com ou sem os códigos de proteção, conforme seu
interesse de evitar cópia. Normalmente, todos os discos de
filmes são protegidos contra copias em VHS, enquanto que, a
grande maioria dos discos de reportagens e clipes musicais não
são protegidos. Recentemente alguns fabricantes lançaram
no mercado aparelhos com DVD e videocassete. Cuidado! Esses aparelhos
servem apenas para as pessoas que desejam utilizar as duas opções
de forma independente. Mas, a idéia que o fabricante deixa
transparecer é outra. Muitos estão comprando esses aparelhos
achando que poderão editar ou copiar filmes em fitas VHS. Tais
pessoas logo se sentirão enganadas mais uma vez, assim que
tentarem fazer isso.
Processo dos Sinais na gravação
Para que o técnico possa entender melhor os reprodutores de
discos digitais, é necessário que conheça bem
como as informações estão arrumadas no disco.
Os sinais de áudio e vídeo, antes de serem introduzidos
no disco, precisam sofrer modificações radicais. Apontaremos
aqui os tratamentos mais importantes.
Sinais Gravados no Disco
Alem do áudio e do vídeo, outros sinais são gravados
no disco, cada um destinados a oferecer um tipo de contribuição
para que o disco possa ser reproduzido com perfeição.
Os códigos são enfileirados no disco numa organização
repetitiva, desde o início até o final do mesmo.
Sinal de Sincronismo
Resume-se a um sinal de clock que é gravado no disco para definir
a velocidade de leitura dos dados e, conseqüentemente, a rotação
do disco. O sinal de sincronismo é gravado no disco, de trechos
em trechos, ao longo de todo o disco, para providenciar a mudança
de rotação a cada trecho. Por esse motivo, a rotação
do disco vai sendo reduzida, a medida que a unidade óptica
vai se afastando do centro do disco. Um disco de CD gira entre 500
R.P.M. e 200 R.P.M. (rotações pó minuto). Um
disco de DVD gira com, aproximadamente, o dobro da rotação
de um CD. Os aparelhos reprodutores de discos digitais não
possuem freios mecânicos. O freio é realizado invertendo-se
a popularidade da tensão do motor por um determinado tempo.
O tempo de desenvolvimento do freio elétrico depende da velocidade
com que o disco se encontra girando no momento, sendo baseado na leitura
do sinal de sincronismo que o processador calcula o tempo do freio
elétrico. Quando o sinal de sincronismo não está
lido com perfeição, o resultado do cálculo pode
se apresentar com erros absurdos, fazendo o disco girar para trás.
Sinal de Controle
Sabemos que o microprocessador de qualquer aparelho trabalha lendo
instruções que foram gravadas em memória pelo
fabricante. Nos aparelhos de DVD as instruções que permitem
reproduzir um disco não estão, a principio, na memória
do aparelho, e sim no próprio disco. Ao se introduzir um disco
digital no aparelho de DVD, o disco inicia sempre girando por alguns
segundos, tempo necessários para que as instruções
sejam transferidas do disco para a memória do aparelho. Essas
instruções estão arrumadas no sinal de controle,
que são os códigos que compõe o diretório
do disco. Esses dados são formados por vários subcodigos,
que serão utilizados pelo microprocessador para a localização
de títulos e capítulos, determinação do
tempo de reprodução, contagem de horas, minutos e segundos,
menus, etc. É importante saber, também, que o DVD não
é sempre lido em seqüência, como é o caso
do CD. A leitura do DVD é semialeatoria. Isso significa que
durante a reprodução de um determinado filme, a unidade
óptica pode pular de setor para outro do disco, interligando
trechos que estão localizados em áreas diferentes do
mesmo. Toda a orientação está no sinal de controle.
É ele quem dá as coordenadas para que os processadores
possam efetuar os saltos com precisão.
Sinais de Paridade CIRC
O sinal CIRC é constituído de códigos de paridade
que permitem a detecção dos erros da leitura durante
a reprodução. Mesmo quando um disco é novo e
esta bem limpo, durante a reprodução muitos bits são
perdidos, e outros são lidos de forma truncada. Isto devido
a perdas momentâneas de foco e de trilhagem, causados pó
diversos fatores físicos e mecânicos como a excentricidade
do disco, seu “bombaleio” e as trepidações
que podem interferir na boa leitura do disco. Como os erros de leitura
sempre acontecerão, seria impossível reproduzir um disco
sem que houvesse um circuito destinados a correção desses
erros. Esse circuito é o processador CIRC. Ele é capaz
de detectar os erros durante a leitura, e ainda corrigi-los antes
mesmo que os sinais sejam reproduzidos. Para que isso a seja possível,
todo sinal circula por uma memória de deslocamento durante
um determinado tempo antes de ser reproduzidos. Enquanto os sinais
estão circulando no interior da memória, o processador
CIRC terá tempo para detectar os códigos errados e efetuar
as suas substituições por códigos corretos. Para
permitir a detecção dos erros, os códigos de
paridade s&at
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